Soneto de separação
Em torrente navega meu coração
E eu, atordoado.
sobressaltado
Do açoite dos sons
Do urro das feras
E tudo mais que não possa controlar
Como não pude conter
As reações em cadeia
De uma escolha mal feita,
Ruída ao passar dos anos.
Pois tantos foram os danos...
Tantos e incontáveis danos...
Mantendo-me aprisionado
Como um soneto, quadrado,
Talhado em desenganos.
Buscando a mim, impunemente
No caos que a paz inspira
Perigosamente.
Por: Rogério Mansera
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